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Made By Utilizadores
4 participantes
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Made By Utilizadores
Olá pessoal, lamento ter estado inactivo no antigo fórum, mas isto com exames, e ainda tentar passar algum tempo com amigos, não está fácil... De qualquer maneira aproveito para dizer que estou bastante agradado com este novo fórum... Este novo fórum parece-me mais atraente a novos utilizadores, e é bom que assim seja!
Bom e para começar a minha participação no novo fórum, queria propor que neste tópico fossem postados textos, poemas, contos, enfim... obras literárias, elaboradas pelos utilizadores do fórum. É claro que podem postar sobre aquilo que quiserem, independentemente do conteúdo do post anterior! A ideia, é ir criando assuntos de discussão e de admiração (estes poderão ser feitos em outros tópicos, ou mesmo aqui) a partir de coisas pensadas pelos utilizadores!
Bom então eu gostaria de começar, dando-vos a conhecer dois poemas meus (ou melhor, pseudo-poemas)!
O Rei Adormecido
A melancolia desnecessária apodera-se de mim,
A uma velocidade estonteante.
E eu, sem poder de decisão, deixo-a avançar,
Deixo-a tomar controlo da minha inexistente vida.
E essa áspera e controversa existência,
Vai-se tornando cada vez mais aparente.
Até que a cor da alma desvanece.
Fica transparente.
A solidez do meu coração aumenta,
Até ser uma pedra,
Um diamante.
Sólido e afiado como a água poluída que me inunda o corpo.
Poluído, nunca saberei.
A verdade,
Que a muitos custa,
Que a outros dói,
E que a mim me fortalece
O buraco que alimenta, a esperança.
Esperança essa,
Falida e só.
É na esperança do amor,
É na esperança de encontrar a minha Inês,
Tal como o Pedro que sou.
Que sinto a saudade.
Mas nunca serei Rei.
E esse facto despido de qualquer verdade,
Mata toda a paixão.
E adormece o amor eterno.
E assim, como se fosse a bela adormecida,
Apenas me resta esperar.
Que alguém me diga,
O que sou eu,
Quem sou eu.
Nunca esperarei pelo beijo,
Pelo toque da vida eterna.
Mas esperarei pela palavra da verdade.
Porque não sou,
Nem nunca serei
O príncipe que sempre desejaste,
Mas sim, o Rei que sempre odiaste.
Vivência
Apenas porque não é o meu tempo,
A minha alma perde o seu alento
E a minha essência prepara o meu enterro.
Na esperança da vida,
Eu digo que acredito em ti,
Meu deus,
Que me darás a vida eterna.
Mas a minha essência contraria-me,
E a minha alma resiste-me.
Perdi a luta
E não aguentei esperar,
Por ti, minha única
Destruição.
É o que eu e o destino enfrentaremos.
Nesta angústia
De não te poder viver,
Como tu me vives a mim,
Minha Coimbra.
Bom e para começar a minha participação no novo fórum, queria propor que neste tópico fossem postados textos, poemas, contos, enfim... obras literárias, elaboradas pelos utilizadores do fórum. É claro que podem postar sobre aquilo que quiserem, independentemente do conteúdo do post anterior! A ideia, é ir criando assuntos de discussão e de admiração (estes poderão ser feitos em outros tópicos, ou mesmo aqui) a partir de coisas pensadas pelos utilizadores!
Bom então eu gostaria de começar, dando-vos a conhecer dois poemas meus (ou melhor, pseudo-poemas)!
O Rei Adormecido
A melancolia desnecessária apodera-se de mim,
A uma velocidade estonteante.
E eu, sem poder de decisão, deixo-a avançar,
Deixo-a tomar controlo da minha inexistente vida.
E essa áspera e controversa existência,
Vai-se tornando cada vez mais aparente.
Até que a cor da alma desvanece.
Fica transparente.
A solidez do meu coração aumenta,
Até ser uma pedra,
Um diamante.
Sólido e afiado como a água poluída que me inunda o corpo.
Poluído, nunca saberei.
A verdade,
Que a muitos custa,
Que a outros dói,
E que a mim me fortalece
O buraco que alimenta, a esperança.
Esperança essa,
Falida e só.
É na esperança do amor,
É na esperança de encontrar a minha Inês,
Tal como o Pedro que sou.
Que sinto a saudade.
Mas nunca serei Rei.
E esse facto despido de qualquer verdade,
Mata toda a paixão.
E adormece o amor eterno.
E assim, como se fosse a bela adormecida,
Apenas me resta esperar.
Que alguém me diga,
O que sou eu,
Quem sou eu.
Nunca esperarei pelo beijo,
Pelo toque da vida eterna.
Mas esperarei pela palavra da verdade.
Porque não sou,
Nem nunca serei
O príncipe que sempre desejaste,
Mas sim, o Rei que sempre odiaste.
Vivência
Apenas porque não é o meu tempo,
A minha alma perde o seu alento
E a minha essência prepara o meu enterro.
Na esperança da vida,
Eu digo que acredito em ti,
Meu deus,
Que me darás a vida eterna.
Mas a minha essência contraria-me,
E a minha alma resiste-me.
Perdi a luta
E não aguentei esperar,
Por ti, minha única
Destruição.
É o que eu e o destino enfrentaremos.
Nesta angústia
De não te poder viver,
Como tu me vives a mim,
Minha Coimbra.
lobo17- Participante
- Mensagens : 10
Data de inscrição : 28/06/2009
Idade : 31
Localização : Coimbra, Portugal
Re: Made By Utilizadores
Olá, Lobo. Gostei do teu segundo poema. Uma coisa que tens de corrigir é a estrutura dos poemas! Claro que se isso for para uma música não importa muito mas a estetica é muito importante.
Aqui está o meu sobre os meninos soldados:
Tocando a superfície de um oceano
Andando sobre as ondas
Numa onda de felicidade
Sem me importar com a minha existência
Nem tão menos com a minha essência
Em uma rajada de felicidade
Passando pelas pessoas amigas,
Sem me olharem sequer nos olhos
Não tem abreviatura se não conhecidos
E nem isso por dentro deles
Nem os conheço
Pelas suas faces ainda recordo
Todo o rancor de uma infância perdida
Em Deus não veria nada sobre Ele nada mais
Mas então vê-lo-ia?
Abaixo d’Ele todo um mundo de crianças sem infância
Soldados à força e nem tanto até lá chegarem
Sobre elas a vontade de sobreviver
A algo que nunca tinham experienciado
Apenas e tão só teriam idade para brincar
Mas ao contrário acabando por matar
Diversão no ar de um mundo surreal
E que mais senão deixá-las como relíquias
De um futuro próximo, sem valor, prontas a abater
Prontas a sofrer em suas próprias mãos
Toda a atrocidade cometida pelas suas garras
De anjo? Nem sobre tal compreensão se julgam
Deus é um ser que não compreendem
E por isso haveis de ser castigadas com o maior dos vazios
O da fé é para quando a hora chegar
Vós sabeis o que é não poder acreditar
E para que Deus não vos tire os sonhos
Nem muito menos os pesadelos
Sobre os corpos dos Homens que mataram
Em sangue a escorrer, os vossos próprios gritos
A ecoar numa tão vazia sala de mármore
De esguelha, medo, olhando para trás
Um olhar de heroísmo narcótico ( sem medos)
Já realmente olhaste nos olhos daqueles a pensar
Quem eram e o que já não poderão ser?
É verdade que tens em conta quem tu, sobre as balas,
Tentas matar?
E o rio de sangue que corre
Entre todas as flores que crescem sobre
Os corpos derramados no chão de ódio
Em sufoco sentimento de paz sintética
Depois de uma boa dose realmente não custa, pois não?
Ser um herói dos maus por um dia como é
Toda a carne para canhão que se alista para a frente
Na batalha só vive quem foge!
E é sobre isso de que não se trata
Depois de tudo ninguém gosta de covardes
Ninguém gosta de ouvir a história de alguém
Que por medo ou inteligência fugiu, será?
Claro que não tão somente ninguém quer
Saber deles a não ser pelas atrocidades
Por que passaram durante escaramuças fechadas
Dentro de um país de uma dor opaca
Mas que chances teriam aqueles que
Por via do acaso haviam perdido os pais
Ou raptados e obrigados a lutar
Sobre as drogas tudo resulta
Até a morte parece mais agradável
E sem pensar tão bom soldado hás-de ser
E morrerás mais cedo do que as drogas
Demoram a desaparecer
Mas não te preocupes mais ao de vir
Para lutar em nome do Nada
E acabarem com a Nação
Sem esperança tudo acaba, então desiste
Glória ao Querido Líder ( uma passagem em nuvens brancas)
Sem a quem amar, a alguém ao de venerar
Nem Deus nem quase o Diabo em vão
Irão acreditar mas tão sim no querido líder
E que a ele se vão ordenar
Sobre as suas ordens e sobre seus castigos sujeitar
Nem uma morte honrosa teriam ao ficar
Mas ao partir um líder triste iria deixar
Tão triste que só vos quereria matar
Depois de um ego inflamado pela escravidão
Escravagista deixado na mão
Só as tropas regulares para o servir
Mas a esses ninguém liga pois a sua existência não é anormal
Aos meios de comunicação social já é regular alguém como
Eles matar, mesmo torturar não é demasiado errado
Ninguém quer saber
Só as crianças a quem os ricos gostam de proteger
Mas é tão normal pois caso não fosse não seriam
Humanos-padrão, coração mole, sem mente que pense
Coitados daqueles que sofrem sem saber que por
De trás do pano, um teatro já se está a fazer
E em todo ele o bom ganha e o mau morre
Sobre a história positivista só os vencedores
Escrevem na lápide dos derrotados o nome
Do mau enquanto se glorificam como o Bom!
Aqui está o meu sobre os meninos soldados:
Tocando a superfície de um oceano
Andando sobre as ondas
Numa onda de felicidade
Sem me importar com a minha existência
Nem tão menos com a minha essência
Em uma rajada de felicidade
Passando pelas pessoas amigas,
Sem me olharem sequer nos olhos
Não tem abreviatura se não conhecidos
E nem isso por dentro deles
Nem os conheço
Pelas suas faces ainda recordo
Todo o rancor de uma infância perdida
Em Deus não veria nada sobre Ele nada mais
Mas então vê-lo-ia?
Abaixo d’Ele todo um mundo de crianças sem infância
Soldados à força e nem tanto até lá chegarem
Sobre elas a vontade de sobreviver
A algo que nunca tinham experienciado
Apenas e tão só teriam idade para brincar
Mas ao contrário acabando por matar
Diversão no ar de um mundo surreal
E que mais senão deixá-las como relíquias
De um futuro próximo, sem valor, prontas a abater
Prontas a sofrer em suas próprias mãos
Toda a atrocidade cometida pelas suas garras
De anjo? Nem sobre tal compreensão se julgam
Deus é um ser que não compreendem
E por isso haveis de ser castigadas com o maior dos vazios
O da fé é para quando a hora chegar
Vós sabeis o que é não poder acreditar
E para que Deus não vos tire os sonhos
Nem muito menos os pesadelos
Sobre os corpos dos Homens que mataram
Em sangue a escorrer, os vossos próprios gritos
A ecoar numa tão vazia sala de mármore
De esguelha, medo, olhando para trás
Um olhar de heroísmo narcótico ( sem medos)
Já realmente olhaste nos olhos daqueles a pensar
Quem eram e o que já não poderão ser?
É verdade que tens em conta quem tu, sobre as balas,
Tentas matar?
E o rio de sangue que corre
Entre todas as flores que crescem sobre
Os corpos derramados no chão de ódio
Em sufoco sentimento de paz sintética
Depois de uma boa dose realmente não custa, pois não?
Ser um herói dos maus por um dia como é
Toda a carne para canhão que se alista para a frente
Na batalha só vive quem foge!
E é sobre isso de que não se trata
Depois de tudo ninguém gosta de covardes
Ninguém gosta de ouvir a história de alguém
Que por medo ou inteligência fugiu, será?
Claro que não tão somente ninguém quer
Saber deles a não ser pelas atrocidades
Por que passaram durante escaramuças fechadas
Dentro de um país de uma dor opaca
Mas que chances teriam aqueles que
Por via do acaso haviam perdido os pais
Ou raptados e obrigados a lutar
Sobre as drogas tudo resulta
Até a morte parece mais agradável
E sem pensar tão bom soldado hás-de ser
E morrerás mais cedo do que as drogas
Demoram a desaparecer
Mas não te preocupes mais ao de vir
Para lutar em nome do Nada
E acabarem com a Nação
Sem esperança tudo acaba, então desiste
Glória ao Querido Líder ( uma passagem em nuvens brancas)
Sem a quem amar, a alguém ao de venerar
Nem Deus nem quase o Diabo em vão
Irão acreditar mas tão sim no querido líder
E que a ele se vão ordenar
Sobre as suas ordens e sobre seus castigos sujeitar
Nem uma morte honrosa teriam ao ficar
Mas ao partir um líder triste iria deixar
Tão triste que só vos quereria matar
Depois de um ego inflamado pela escravidão
Escravagista deixado na mão
Só as tropas regulares para o servir
Mas a esses ninguém liga pois a sua existência não é anormal
Aos meios de comunicação social já é regular alguém como
Eles matar, mesmo torturar não é demasiado errado
Ninguém quer saber
Só as crianças a quem os ricos gostam de proteger
Mas é tão normal pois caso não fosse não seriam
Humanos-padrão, coração mole, sem mente que pense
Coitados daqueles que sofrem sem saber que por
De trás do pano, um teatro já se está a fazer
E em todo ele o bom ganha e o mau morre
Sobre a história positivista só os vencedores
Escrevem na lápide dos derrotados o nome
Do mau enquanto se glorificam como o Bom!
dire Z'one- Participante Regular
- Mensagens : 66
Data de inscrição : 26/06/2009
Idade : 33
Localização : Num Universo Relativamente Longe do Teu, Sir!
Re: Made By Utilizadores
A Poesia não nasce feita...ou só muito raramente. Tentativa e erro e continuar sempre !
Venham então mais !
Atentamente>FILIPE DE ALBUQUERQUE
Venham então mais !
Atentamente>FILIPE DE ALBUQUERQUE
Filipe de Albuquerque- Coordenador Principal
- Mensagens : 63
Data de inscrição : 25/06/2009
Idade : 50
Localização : Coimbra
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